O sol sobre os ombros
Provocando o salgado suor
Que rola do rosto exausto
Deixando o homem vencido
Pelo raio ensolarado
Deprimindo
A alma
O corpo
A água fria
Por um instante
Sacia a sede
Dando-lhe força
Para suportar o labor
Que o destino lhe reservou
O proletário
Por sua condição
Não pode negar sua missão
Com a força que lhe resta
Mesmo com o sol na testa
Na vida que o detesta
Com o martelo que o outro lhe empresta
Volta para casa trazendo o pão
Eliab Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário