quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O proletário

O sol sobre os ombros
Provocando o salgado suor
Que rola do rosto exausto
Deixando o homem vencido
Pelo raio ensolarado
Deprimindo
A alma
O corpo

A água fria
Por um instante
Sacia a sede
Dando-lhe força
Para suportar o labor
Que o destino lhe reservou

O proletário
Por sua  condição
Não pode negar sua missão
Com a força que lhe resta
Mesmo com o sol na testa
Na vida que o detesta
Com o martelo que o outro lhe empresta
Volta para casa trazendo o pão

Eliab Xavier



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